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terça-feira, julho 19, 2011

Projeto Amora

 

Sobre o Projeto Amora:

 Um projeto criado e desenvolvido pelos professores do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC). Implementado junto aos alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. O Projeto Amora lançou suas sementes em 1996, e prossegue até hoje na forma de uma reestruturação curricular que visa mudar a relação tradicional professor-aluno, integrando o uso das novas tecnologias de informação ao currículo.
 O que uma frutinha tão prosaica tem a ver com um projeto ligado à era digital?
 Seus criadores explicam: “A amora é uma infrutescência formada por múltiplos frutos suculentos, derivados de uma reunião de flores diferentes que se desenvolveram próximas. Estes frutos são reunidos por um tecido também suculento, o que os transforma em uma estrutura única muito saborosa e, por isso mesmo, muito apreciada. O Projeto, por sua vez, pretende construir conhecimento a partir da inter-relação entre as múltiplas facetas das diferentes áreas do conhecimento, o que propicia a quem o constrói, uma visão ampla da realidade, também muito apreciada por integrar, criativamente, afeto e cognição”.
 Dentro das programações do MEC/ProInfo, o Projeto Amora é hoje uma referência de projeto alternativo de aprendizagem via tecnologia.
 O currículo do Projeto Amora subverte a transmissão passiva do conhecimento em “projetos de investigação”, onde os próprios alunos escolhem o tema que gostariam de estudar. Os assuntos são os mais diversos possíveis na verdade, qualquer assunto que tenha despertado a vontade de conhecer.
 Sob a orientação de um professor, sozinhos ou em pequenos grupos, eles então buscam em diversas fontes (bibliotecas, entrevistas com especialistas, etc) e também na Internet as informações para escreverem seus trabalhos. A diferença é que os trabalhos escolares não ficam empoeirando em gavetas, mas se transformam em websites, que os alunos criam e desenvolvem. A publicação é feita pelos próprios alunos em um ambiente virtual criado especialmente para os projetos de investigação.
 Um dos desafios que os professores enfrentam é associar os temas escolhidos pelos alunos às diversas áreas do conhecimento humano. Por exemplo, como extrair conceitos de Física de um tema que interessa tanto às crianças como a existência de extraterrestres.
 A idéia é criar uma escola que  trabalhe com noções essenciais na construção do conhecimento em geral.  Além disso, o contato com as mídias interativas gera resultados muito interessantes. Não são só os alunos que aprendem de forma diferente, neste sistema, também os professores ampliam os horizontes da prática pedagógica, transformando o Projeto Amora também em um fértil terreno para reflexão e pesquisa. 
 É muito interessante a forma como o projeto se desenvolve. São utilizadas atividades integradas e oficinas.
  Cada professor direciona o trabalho segundo sua própria visão, sua experiência e bagagem pedagógica.
 As opiniões divergentes enriquecem o trabalho e permitem um avanço nas questões teóricas e práticas.
 O modelo metodológico é constantemente reavaliado.
 E fica claro que não é só o aluno que aprende, o professor aprende e muito; Ampliam a prática pedagógica com reflexões e pesquisas.

Produtos e Objetos do Portal do Professor!!

 Achei todo esse material abaixo relacionado interessante pois mostra de forma clara e dinâmica várias áreas de conhecimentos e essas além de serem inesgotáveis, ficam mais fáceis de aprender e nos impulsionam a querer buscar mais e mais.



http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

As aventuras de Radix


Grécia

Anita Garibaldi [Construtores do Brasil]

A Família de Cada Um

http://www.youtube.com.br/






quinta-feira, julho 14, 2011

quarta-feira, julho 06, 2011

2.1 - Respostas ao questionamento

1- Podemos navegar constantemente pelo mesmo "mar" e mesmo assim sempre será diferente o percurso. Pois vão surgindo novos acontecimentos e tornando a viagem cada vez mais interessante. E ao chegarmos ao "porto" percebemos que troxemos na bagagem muito mais do que imaginávamos quando partimos.

2- Muito interessante, nada complicado; Pelo contrário, facilita e vai além do que estavamos pesquisando. Portanto se aprende muito mais.

3- Não dá para se perder, lógico que também depende do interese e atenção de cada um. E ganha-se muito tempo pela praticidade, rapidez. É muito interessante, pois vai além do que prentendíamos, acabamos tendo conhecimento de algo que talvez passasse despercebido.

4- Claro. Como dissemos antes, você acaba indo além. Pois inicia-se com um objetivo, um interesse, mas vão surgindo novidades interessantes e que só fazem ampliar nossos conhecimentos.

5- Depende para onde cada um quer ir. Novos conhecimentos vão surgindo e acabamos nos envolvendo e buscando sempre mais; Porém temos que ter a perspicacia de até onde devemos, podemos ou queremos ir.

2.1 - Poema e Reflexão

Navegação à Deriva
 Marcus Vinicius Quiroga
  
Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos

quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem

quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada á espera de quem lhe dê sentido

quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.

( O Autor é poeta, contista, crítico e ensaísta, doutor em Literatura Brasileira) 

Mini Dicionário:

Hipertexto: 

É na verdade um texto em formato digital, o qual se une a outras informações na forma de  palavras, imagens...: Simplificando, é a ligação de um  texto com outros textos O acesso se dá através de links. Esses links se destacam no corpo de texto principal, e tem como função  interconectar as diversas informações, oferecendo acesso as mesmas que estendem ou complementam o texto principal. Um texto pode ter diversas palavras, imagens..., que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes.




*Intertextualidade:

Pode-se definir a intertextualidade como sendo a criação de um texto a partir de um outro texto ja existente . Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida.
Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado ao "conhecimento do mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos. O diálogo pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
 Na publicidade, por exemplo, em um dos anúncios do Bom Bril, o ator se veste e se posiciona como se fosse a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e cujo slogan era "Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra-prima". Esse enunciado sugere ao leitor que o produto anunciado deixa a roupa bem macia e mais perfumada, ou seja, uma verdadeira obra-prima (se referindo ao quadro de Da Vinci). Nesse caso pode-se dizer que a intertextualidade assume a função de não só persuadir o leitor como também de difundir a cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, escultura, literatura etc).
Intertextualidade é a relação entre dois textos caracterizada por um citar o outro.


*Portfólio:

Um portfólio, portefólio,portifólio (ou ainda porta-fólio) é uma lista de trabalhos de um profissional ou empresa. O portfólio é uma coleção de todo o trabalho em andamento na organização relacionado com o alcance dos objetivos do negócio. Toda organização tem um portfólio, mesmo que não reconheça especificamente. Consiste nos trabalhos que estão em andamento na empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não. Algumas organizações tem portfólios separados por departamentos, divisões ou unidades de negócio. Em última instância, deve haver um portfólio abrangente para a organização como um todo.

*Blog:

Um blog (português brasileiro) ou blogue (português europeu)[1][2] (contra(c)ção do termo inglês Web log, diário da web) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.
Alguns sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, disponibilizando ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML. A maioria dos blogs são primariamente textuais, embora uma parte seja focada em temas exclusivos como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma ampla rede de mídias sociais. Outro formato é o microblogging, que consiste em blogs com textos curtos.
Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de 112 milhões de blogs.[3]  A palavra blog assumiu um significado ainda mais amplo, implicando qualquer tipo de mídia onde um indivíduo expresse sua opinião ou simplesmente discorra sobre um assunto qualquer.



 
*Wikipédia:

Wikipédia é uma enciclopédia multilíngue online livre , escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, voluntárias. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo dessa obra pode ser transcrito, modificado e ampliado, desde que preservados os direitos de cópia e modificações, visto que o conteúdo da Wikipédia está sob a licença GNU/FDL (ou GFDL) e Creative Commons Attribution-ShareAlike (CC-by-SA) 3.0.[6][7] Criada em 15 de janeiro de 2001, a Wikipédia baseia-se no sistema wiki (do havaiano wiki-wiki = "rápido", "veloz", "célere").
O modelo wiki é uma rede de páginas web contendo as mais diversas informações, que podem ser modificadas e ampliadas por qualquer pessoa através de navegadores comuns, tais como o Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, Netscape, Opera, Safari, ou outro qualquer programa capaz de ler páginas em HTML e imagens. Este é o fator que distingue a Wikipédia de todas as outras enciclopédias: qualquer pessoa com o acesso à Internet pode modificar qualquer artigo, e cada leitor é potencial colaborador do projeto.








*Hiperlink:

Uma hiperligação, ou simplesmente uma ligação (também conhecida em português pelos correspondentes termos ingleses, hyperlink e link), é uma referência num documento em hipertexto a outras partes deste documento ou a outro documento. De certa maneira pode-se vê-la como análoga a uma citação na literatura. Ao contrário desta, no entanto, a hiperligação pode ser combinada com uma rede de dados e um protocolo de acesso adequado e assim ser usada para ter acesso directo ao recurso referenciado. Este pode então ser gravado, visualizado ou mostrado como parte do documento que faz a referência.
Hiperligações são partes dos fundamementos das linguagens usadas para construção de páginas na World Wide Web e outros meios digitais e são designadas elementos clicáveis, em forma de texto ou imagem, que levam a outras partes de um sítio ou para recursos variados.
A palavra inglesa link entrou na língua portuguesa por via de redes de computadores (em especial a Internet), servindo de forma curta para designar as hiperligações do hipertexto. O seu significado é "atalho", "caminho" ou "ligação". Através dos links é possível produzir documentos não lineares interconectados com outros documentos ou arquivos a partir de palavras, imagens ou outros objetos.
Navegar ou "surfar" na Internet é seguir uma sequência de links. Os links agregam interatividade no documento. Ao leitor torna-se possível localizar rapidamente conteúdo sobre assuntos específicos.







*Link:

Links é o nome de um navegador web em modo texto, desenvolvido em código livre. Foi criado por Mikuláš Patočka, e apresenta como diferencial, entre navegadores dessa categoria, o fato de exibir a página o mais proximamente possível de um modo gráfico, simulando menus, tabelas, novas janelas, etc.


 



*WebQuest:

WebQuest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March[1] .
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:
  • Introdução
  • Tarefa
  • Processo
  • Recursos
  • Avaliação
  • Conclusão
Dado tratar-se de um trabalho essencialmente educativo é frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor.


 




*Fonte:

Tecnologia na Educação:Ensinando e Aprendendo com as TICs


Pela Internet






Pela Internet (Gilberto Gil )

Criar meu website
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar
O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar